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Em um mundo cada vez mais conectado, o investidor brasileiro tem à disposição oportunidades para acessar gigantes globais sem sair de casa. Este artigo mostra passo a passo como explorar o mercado internacional com segurança e estratégia.
O cenário corporativo internacional é dominado por companhias de tecnologia que alcançaram patamares históricos em valor de mercado. A rápida adoção de inovação e transformação digital, aliada ao avanço da inteligência artificial, impulsionou essas organizações rumo ao topo.
A seguir, apresentamos as cinco empresas mais valiosas do planeta em 2025, segundo dados consolidados:
Além dessas, outras empresas de destaque incluem Walmart, Samsung Group, TikTok/Douyin e Meta, com valores de mercado acima de US$ 90 bilhões. Enquanto isso, bancos brasileiros como Itaú Unibanco e Banco do Brasil ocupam posições de relevância no ranking de valor de marca global, mostrando a força nacional no cenário internacional.
O investidor residente no Brasil possui duas principais vias para acessar empresas estrangeiras: via BDRs negociados na B3 ou através de corretoras internacionais. Cada opção oferece particularidades que devem ser avaliadas.
Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são recibos que representam ações de empresas globais, negociados em reais e disponíveis para todas as categorias de investidores após a recente mudança regulatória da CVM. Eles garantem acesso a dividendos e direitos equivalentes aos de acionistas estrangeiros, e podem até ser convertidos na ação original se houver essa necessidade.
O procedimento para investir diretamente em bolsas estrangeiras envolve a abertura de conta em corretora internacional, envio de documentos e transferência de recursos. Apesar de exigir mais etapas, oferece acesso a um número maior de ativos e oportunidades específicas.
Ampliar seu portfólio com ativos estrangeiros traz diversificação de portfólio global, diminuindo a dependência de cenários econômicos locais. Isso pode reduzir riscos de volatilidade e proteger seu patrimônio diante de crises nacionais.
Além disso, manter investimentos em dólares ou euros serve como proteção contra a desvalorização do real, funcionando como um hedge natural. Outro benefício é a possibilidade de participação em setores de ponta, como tecnologia, saúde e consumo, ainda pouco representados na B3.
Investir no exterior também exige cuidado com custos de corretagem, taxas de custódia e tributações específicas. É fundamental compreender o funcionamento dos BDRs, os impostos aplicáveis e possíveis tarifas de conversão cambial.
As variações cambiais impactam diretamente o retorno em reais. Em situações de alta do dólar, o investidor é beneficiado; porém, em quedas, os ganhos podem ser reduzidos. Além disso, riscos políticos e mudanças regulatórias em outros países podem afetar performance e liquidez.
Para facilitar a decisão, confira alguns dos recibos mais negociados pelos investidores brasileiros:
Outros nomes de peso, como Disney, Berkshire Hathaway e Nike, também possuem BDRs disponíveis. Avaliar o histórico de negociações e o volume de cada recibo ajuda a definir a liquidez e os custos envolvidos.
Iniciar investimentos internacionais exige planejamento e estudo. Defina objetivos claros, nível de risco aceitável e estratégias de alocação. Monitore o câmbio e a performance das empresas para ajustar sua carteira conforme o mercado evolui.
Para se aprofundar, consulte relatórios de companhias, acompanhe indicadores econômicos globais e busque educação continuada em finanças. Ferramentas de análise e simuladores de investimentos podem ser grandes aliados nessa jornada.
Ao diversificar com ações internacionais, você não só amplia horizontes financeiros, mas também fortalece seu portfólio frente a oscilações e aproveita o potencial de crescimento das maiores empresas do mundo.
Referências
